Persistente, confessa que também teve sorte ao longo do seu percurso no mundo do voleibol. Licenciado pelo Instituto Superior da Maia (ISMAI) é apaixonado pelo mundo desportivo mas sente alguma tristeza quando pensa no reconhecimento que é dado ao desporto feminino em Portugal, nomeadamente ao Voleibol. Assim é Manuel Barbosa, treinador do Clube Académico da Trofa (CAT).
“Luto por aquilo que desejo alcançar, sou uma pessoa tranquila, gosto de trabalhar, sou persistente e nunca desisto”. É assim que se define o cidadão Manuel Barbosa. Ligado ao mundo do desporto desde muito novo, o treinador do Clube Académico da Trofa salienta que estas características são “muito importantes em qualquer modalidade desportiva”, não só para os jogadores, mas também para os técnicos e para o Clube. Sem hesitar, Manuel Barbosa afirma que “cada vez mais é muito importante as pessoas não desistirem daquilo em que acreditam”. E o treinador do CAT não desistiu. Ligado ao desporto desde muito cedo, primeiro no futebol de onze, depois no Futsal, tambem já treinou equipas ligadas ao “desporto-rei”. O voleibol surge na sua vida “por uma circunstância de felicidade”. Foi no 4º ano da sua licenciatura no Instituto Superior da Maia (ISMAI) que Manuel Barbosa escolheu a opção de voleibol. Admite que a sua primeira opção era futebol “porque já estava ligado ao meio”. Não conseguiu entrar na primeira opção e acabou colocado na de “Desportos Colectivos”, em Voleibol. “Por sorte”, como o próprio diz entre um e outro sorriso. No ano seguinte, aquando do seu estágio, o Famalicense Atlético Clube (FAC) perguntou à sua orientadora de estágio se não conhecia ninguém ligado ao voleibol e foi aí que surgiu a oportunidade para Manuel Barbosa. “Achei o trabalho aliciante”, diz Manuel Barbosa, pois o clube, na altura, “estava na estaca zero”. A partir daí esteve sempre ligado ao voleibol e não se vê a trocar a modalidade por nenhuma outra.
Enquanto profissional, Manuel Barbosa afirma que para se ser um bom treinador de voleibol, antes de mais, é necessário “estudar a modalidade”. Declara com toda a certeza que “´trabalho é fundamental para alguém que quer ter êxito”, mas que também é preciso ter “um bocadinho de sorte".
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